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Renda agrícola fica negativa no mês de outubro

Published: Thursday, 13 November 2014 10:31

 

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) em seu trabalho mensal de coleta e divulgação do Índice de Preços Recebidos (IPR) e Índice de Preços Pagos (IPP), referente a venda dos produtos agrícolas no Sul de Minas Gerais, apresentou como resultado do mês de Outubro de 2014, um decréscimo de 1,73% da renda média rural no sul de Minas Gerais, porém apresenta resultado positivo acumulado no ano em 37,48%. O IPP se manteve estável no período.

A renda média vinha de dois meses de elevações consecutivas e neste mês apresentou queda, esta fato é explicado pelo professor Renato Fontes, coordenador da pesquisa, como sendo o reflexo das perspectivas da melhoria climática, ou seja, a presença de chuvas no cinturão produtivo, favorecendo o plantio e o desenvolvimento dos produtos agropecuários. Os grupos das commodities café e verduras apresentaram quedas significativas, o que puxou o índice para o campo negativo. Destaque para queda de preço do agrião e alface, com quedas de preço acima de 13%.

Os grupo das carnes apresentou novamente alta, com elevação média de 8,04%, destaque para a carne suína com elevação de 20% e a carne bovina com incremento em seus preços com 9,31%. Para o professor Renato Fontes, a elevação de preço de todos os tipos de carne, suína, frango e peixes é reflexo da elevação do preço da carne bovina, ocasionado pelo período da entre safra do boi e pelo aumento das exportações nacionais de carne bovina, no qual o preço se elevou no mercado interno e os consumidores em uma ação de defesa contra este aumento, modifica o seu consumo, passando a demandar para os outros tipos de carne, no qual, aumentado a demanda por outros tipos de carne, faz com que os preços também sofram acréscimos levando a uma situação de desalinhamento entre oferta e demanda e consequentemente trazendo variações de preço ao mercado. Os resultados dos insumos demonstra estabilidade.

insumos demonstra estabilidade.

Renato Elias Fontes
Professor DAE/UFLA